domingo, 24 de outubro de 2010

Assunto de Utilidade Pública



O vocalista da banda Rivers, está desaparecido desde a quinta-feira (21). Caso alguém saiba algo sobre Rod, que possa ajudar, favor entrar em contato.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A tal da Escolha

Vá com calma ao começar a ler este post, pois não pretendo dar aqui lições de como fazer escolhas. Até porque, se eu soubesse a fórmula para fazê-las corretamente, eu estaria RICA! Então prepare-se, pois o que você vai ler aqui, pode te deixar mais confuso ou simplesmente ter a CERTEZA de que eu sou a pessoa mais confusa e doida na hora de fazer escolhas.
Todos os dias milhares de pessoas no mundo, são submetidas a fazer escolhas. Da hora que acordamos, a hora que fechamos os olhos a noite para dormir, somos cercados por centenas delas.
É a escolha da roupa para trabalhar, a escolha do que comer no café da manhã, a escolha entre ficar solteira ou ter um compromisso com alguém, enfim, elas estão sempre por perto.
Nem sempre fazer escolhas é fácil, muitas vezes achamos que determinada escolha, naquela hora, é a melhor a ser feita. Mas com o passar dos dias e do tempo, vemos que não era bem isso o que queríamos, e que acabamos por escolher errado, ou de forma errada.
Fazer escolhas é parte normal do ciclo da vida, e se pararmos pra pensar, fica difícil enumerar quantas delas cada um de nós já fez.
Algumas pessoas lidam com mais facilidade na hora de fazê-las, outras nem tanto. Tem ainda aqueles que adoram meter o bedelho na escolha dos outros, e acabam realmente conseguindo influenciar. E existe aqueles que até ouvem conselhos e opiniões, mas preferem seguir sua própria vontade e intuição, sem se influenciar por ninguém, (estes eu considero os super fodas da escolha).
Nem sempre fazer escolhas é fácil, um exemplo disso é quando estamos naquela fase da escolha de qual faculdade fazer, que carreira seguir.
Me lembro que antes de optar por fazer publicidade e propaganda, prestei vestibular pra vários cursos. Medicina Veterinária, Fisioterapia, Jornalismo, enfim, foram várias opções até escolher por publicidade.
Acho essa coisa de ter opções bacana, é ótimo, mas ô coisa que causa confusão. Pelo menos eu, vivo confusa na hora de escolher certas coisas que me dão um mundo de opções. É como na hora fome, quero comer, preciso comer ou simplesmente só quero comer, mas não sei muitas vezes o que quero. As vezes eu até sei, mas o problema é onde.
Mas antes com opções do que sem né?! (mulher é um bicho confuso mesmo, não?!).
Então moços e moças, na hora de fazer suas escolhas, pense, repense, pense de novo, e considere todos os pontos positivos, negativos, confusos e suas opções.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Afinal, o que querem as mulheres?

Hoje enquanto estava esperando para ser atendida na orientação da monografia, fiquei vasculhando alguns aplicativos sobre notícias do meu iPhone, que baixei a poucos dias, mas que ainda não havia explorado o bastante. E procurando algo interessante para ler, abri o brainstorm9 e logo de cara vi o título que deu nome a este post, entre os primeiros tópicos.
Quando vi, imaginei que seria um post repleto de questionamentos, incertezas e muitas críticas, a nós mulheres. Sim, logo nós que sentimos a dor do parto, as cólicas causadas pela menstruação de todo mês, a dor da depilação, de fazer a sobrancelha, estar sempre impecável, entre diversas outras coisas, e TUDO isso, sem descer do salto alto.
Mas quando comecei a ler, percebi que não se tratava necessariamente de críticas ou qualquer coisa do gênero, e sim de um cara chamado Luiz Fernando Carvalho:
"responsável por em quase todo início de ano, dar aquele trato visual, lírico e joiado na telinha de uma Grande Rede de TV Aberta, como no seu último trabalho“Capitu”" (Segundo Brainstorm9).
E sua nova série: "Afinal, o que querem as mulheres?", baseada na pergunta de Freud. Durante um bom tempo, que se estendeu até o presente momento, enquanto escrevo este post, fiquei refletindo sobre o que deve ter levado Freud a se fazer tal questionamento, e se existiu alguma ocasião especial para tal.
E por não ter ficado contente com o que eu li e analisando o questionamento, resolvi dar uma pesquisada no Google e saber quantos resultados de pesquisa eu encontraria a respeito do tema. Pesquisei das seguintes formas: "Afinal, o que querem as mulheres?", onde encontrei em 0,22 segundos 11.400 resultados e "Afinal, o que querem as mulheres?" Freud, onde foram 4.730 resultados em 0,42 segundos.
Com tantos resultados, e com minha curiosidade aguçada, não foi nada dificil clicar em alguns links da pesquisa para saber o que havia na opinião de cada um.
Alguns acham que nem nós mesmas conseguimos nos entender direito, outros que estamos divididas por grupos e subgrupos e tem ainda aqueles que não acham nem uma coisa e nem outra. (E depois, somos nós mulheres que gostamos de complicar!).
Estamos (coloco no plural porque sei que, a maioria de vocês leitoras já ouviu essa frase pelo menos uma vez na vida), acostumadas a ouvir dos homens, como já citei acima, que somos complicadas de se entender, que não sabemos o queremos, e todos aqueles blá blá blá, que sempre acaba com o famoso: "Afinal, o que você quer?" (seja a pergunta feita em sua forma direta ou indireta).
Acho que ambas as partes, muitas vezes gostaria de ter o dom de ler pensamentos, dessa forma, todos saberiam o que se passa na cabeça do outro, e as coisas se tornariam mais fáceis para ambas as partes. Mas já que isso é uma tarefa difícil, e impossível de se realizar, ficamos com o método de sempre: fazer as coisas do jeitinho que homem nenhum resiste, afinal, nós mulheres sabemos e MUITO bem, o que e como fazer para conquistar e ter o que queremos.
E refletindo sobre essa famosa questão de Freud, de tentar entender o que nós mulheres queremos, eu chego a conclusão de que, a grande maioria de nós mulheres, sabe sim o que quer. Só não sabe como, ou não tenha coragem de dizer. Falo por mim, que muitas vezes omito o que realmente quero, para agradar a outra parte, ou simplesmente me calo, por medo da reação do outro, (se bem que só vamos saber o que acontece com a outra parte, se pararmos com essa bobeira e encarar de frente a situação, não é mesmo?)
Daí me questiono: Pra que esconder o quero? Porque esconder? E achar a resposta é fácil:  Insegurança. O mal de grande parte das mulheres.
Não sou especialista em relacionamentos e muito menos em homens, afinal, tive poucos relacionamentos e todos com um curto período de tempo. E se eu for parar pra analisar, acho que todos eles (homens), me fizeram a mesma pergunta em certa altura do campeonato: "Afinal, o que querem as mulheres?" Pode não ter sido necessariamente dessa forma, mas a pergunta existiu.
Hoje eu paro pra pensar, e vejo que eu sei o que quero, sempre soube, e tenho certeza de todas essas coisas.
Quero ter um relacionamento bacana, talvez casar, ter filhos e constituir uma família (digo talvez, porque pra isso acontecer, é necessário que existam dois seres viventes dispostos a ter um relacionamento assim). Quero ter sucesso na minha carreira profissional. Quero me formar e dar continuidade nos estudos. Quero estabilidade financeira. Quero minha família e meus amigos perto de mim. Quero ser feliz acima de tudo. Quero mais tempo para fazer o que gosto e estar com quem eu gosto. Enfim, eu quero muitas coisas, e sei que você, que está lendo esse post, também quer muitas coisas, e sabe o que quer.
É simples entender o que quer uma mulher, não precisa bola de cristal e nem saber ler os pensamentos dela. Basta ver por suas atitudes, pelo modo como ela te trata, pelo modo como ela é. No fundo, a maioria das mulheres querem as mesmas coisas, querem os mesmos ideais e realizações.
Só que vai ser de você homem, querer realmente saber ou não. Afinal, muitas vezes não precisa que a mulher fale com palavras, um gesto, um afeto, fala muito mais. É assim que aprendemos desde cedo, é isso que ouvimos quase todos os dias.


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A Ana

Boa Noite, Boa Tarde, Bom Dia!
Ontem, quando fiz meu primeiro post, comentei que na maioria das vezes é comum que as pessoas façam sua auto apresentação logo no primeiro texto. Pois é, comigo não aconteceu, mas o que é anormal sempre me atrai com maior facilidade. E quem me conhece, sabe que eu, na grande maioria das vezes, acabo fazendo o contrário de todo mundo. Isso acontece, pelo fato de eu gostar de ser diferente, mas também por ser lesada e atrapalhada.
Então, para você que ficou curioso em saber mais sobre essa doida que escreve nesse espaço concedido gratuitamente no mundo virtual, para que eu escreva e exponha o que vier na minha cachola, é que a partir de agora abro um pouco da minha vida para vocês.

Solteira, 21 anos, nascida em 9 de novembro de 1988 em Campo Grande - MS. Ana Carolina Belmonte da Silveira Câmara, ou simplesmente Carol, como é chamada pela maioria dos amigos e familiares, (exceto pela mãe que a chama de Aninha na maioria das vezes), é filha de Izabel Belmonte da Silveira e Sócrates Câmara. Caçula de oito irmãos, é a rapa do tacho e a única que ainda vive sob as asas da mamãe. Tia coruja, tem dois sobrinhos que são o seu xodó: João Daniel que completou 3 anos no último dia 11, filho do seu irmão do meio, Fábio, e Mayana de 7 anos, filha de sua irmã mais velha, Fabiana.
Cursando o último semestre de Publicidade e Propaganda, pela Anhanguera/Uniderp, trabalha atualmente na Revista Guia Tô em Todas, onde é uma das sócias. Mesmo tendo apenas 21 anos, a Carol é o que podemos chamar mulher precoce, mas quem a conhece e convive, sabe que por trás da mulher independente, responsável e madura, existe uma Carol com alma de criança, extremamente carente e necessitada de atenção, que adora estar perto dos amigos e no meio da bagunça. Tudo bem que as vezes ela exagera, fala alto, tem surtos e acaba extrapolando. Mas quem a conhece bem, sabe que tudo isso é coisa de Carol e acreditem, em seu estado normal.
A Carol é cheia de mania, fala alto, escova os dentes andando e falando (o que lhe causa muitos transtornos, como por exemplo: sujar a roupa que acabou de colocar). O carro dos seus sonhos é um fusca amarelo,com bancos de couro cor-de-rosa. Apaixonada pelos amigos, vive rodeada de gente, e claro, sempre aprontando suas presepadas. 
Outra coisa, a Carol adora piadas sem nexo, dá risada quando está nervosa e de andar pra pensar (ou seria de pensar pra andar)? Extrovertida até demais, daquelas que faz você pensar que ela deve ter o tipo de vida perfeita (ou quase), é ao mesmo tempo super envergonhada, do tipo que fica vermelha por qualquer coisa (inclusive uma das formas mais eficazes de deixa-la vermelha, é o simples fato de dizer que ela está vermelha). Outra coisa que define bem a Carol é aquele sentimento chamado saudade: morre de saudades dos amigos que não vê mais e dos lugares que morou. Tem Deus como seu melhor amigo e confidente principal, deseja estar cada dia mais perto dele.
Sua família é a BASE de TUDO, seu tesouro mais precioso. Os amigos, ah, estes ela ama mais que tudo, eles são engraçados, chorosos, sem noção, criativos, inteligentes, espertos e sua segunda família.

E é isso, esse resumo é um pouco de quem eu sou. Se quer saber mais, não perca os próximos capítulos dessa novela mexicana que até Thalia já pediu pra ser protagonista!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

12.10.1992

O normal de quando iniciamos um blog, na maioria das vezes, é nos apresentarmos. Fazer aquela coisa formar ou até mesmo informal, dizendo quem somos, o que gostamos, o motivo de ter feito um blog e todas essas coisas que a maioria dos chamados blogueiros fazem.
Como o meu primeiro post será hoje, dia 12.10 (e logo mais vocês vão entender o significado desta data para mim), é que decidi não escrever sobre quem é a Ana Carolina Belmonte da Silveira Câmara e fazer um post dedicado a esta data.

Se tem duas coisas que definem bem o dia 12 de outubro na minha vida, é a tal da saudade e a falta. Segundo o dicionário Michaelis:

sau.da.de
(lat solitate) sf 1 Recordação nostálgica e suave de pessoas ou coisas distantes ou de coisas passadas. 2 Nostalgia. sf pl 3 Cumprimentos, lembranças, recomendações afetuosas a pessoas ausentes.

fal.ta
(lat vulg *fallita, de fallere) sf 1 Carência, privação. 2 Ausência. 3 Esp Transgressão de uma regra no jogo. Sem falta: com toda a certeza; infalivelmente.

Há exatos 16 anos atrás, (e eu me lembro como se fosse hoje), no dia 12.10.1992, eu estava nos fundos de casa, sentada no chão, brincando perto da minha mãe e de uma amiga dela, (que não me lembro quem era), enquanto elas conversavam. Como era dia das crianças, eu estava naquela expectativa do meu pai chegar, e me entregar o presente, que nem eu sabia o que era, mas eu sabia que tinha. Eu não me lembro bem do semblante da minha mãe naquele momento, nem o que ela realmente disse, mas eu me lembro que com uma serenidade absurda, ela me olhou e disse: - "Minha filha, vamos sair"? E eu respondi: -"Vamos, onde"? E a mãe responde: - "No enterro do papai".
O pouco que me lembro depois desse diálogo, é que como eu não entendia muito bem o que era a morte, eu obedeci a minha mãe e acompanhei ela até o cemitério da cidade. Na época, eu morava em Dourados, embora eu tenha nascido em Campo Grande, como meu pai trabalhava como prefeito de Fátima do Sul, e alguns anos depois trabalhou em algum departamento do estado, que eu não me recordo qual era, acabei sendo criada na cidade.
Quando minha mãe, a amiga dela e eu chegamos ao jazido da família, meu pai já havia sido enterrado, lembro que minha mãe chorava muito, e eu, só conseguia dizer pra ela parar de chorar, não adiantou muito, mas naquele momento, eu sei que aquilo serviu de conforto pra ela.
Mesmo tendo só 5 anos quando meu pai faleceu, e já se passando 16 anos, a falta e a saudade que sinto dele é algo que não tem explicação. Lembro que ele tinha uma marcenaria, e que diversas vezes ele me levava lá pra ver os funcionários transformando a madeira em móveis, era uma coisa que eu adorava, ele ficava segurando minha mão, andando comigo e mostrando as coisas que estavam sendo feitas. Lembro também que, as vezes ele levava alguns toquinhos de madeira para eu brincar, embora na maioria das vezes as farpas entrasse no meu dedo e me maxucasse. Teve também, a vez que ele fez uma troca comigo: uma piscina pela chupeta.
Mas a lembrança que vai ficar guardada mesmo, como a mais especial, é quando eu ganhei uma bicicleta: Sempre fui descordenada e totalmente desastrada, e esse foi um dos motivos pra eu andar durante MUITO tempo com rodinha na bicicleta. Um dia, me deu a "louca", e eu pedi pra mãe tirar as tais rodinhas, ela fez, mas quem disse que a Ana Carolina conseguia andar? Foi aí que o seu Sócrates, no meio do dia, apareceu em casa, e só saiu quando eu consegui me equilibrar e andar. Foi um processo demorado, eu confesso, ele segurava a bicicleta pelo banco e pela garupa, e ia comigo até eu me alinhar, daí ele soltava, eu caía, e começava tudo de novo. Até que uma hora, lá fomos nós repetir o processo, e não é que deu certo?!
Algumas semanas atrás, estava eu toda autista no twitter colocando trechos das músicas do Balão Mágico e do Trem da Alegria, foi quando coloquei a do Ursinho Pimpão. Aquela música me fez lembrar que, toda vez antes de eu dormi, a mãe ou o pai tinham que cantar a música pra mim, e de tanto eu gostar, certa vez o pai chegou em casa com um ursinho pequeno, marrom escuro que se chamava: Pimpão.
Essa falta com saudade, tem sido muito maior nos últimos dias, não só porque é outubro, mas porque olhando pra trás, eu fico recordando os tantos momentos que ele não esteve alí do meu lado pra vibrar comigo, dar uma bronca, me incentivar. Sei que de onde quer que ele esteja, ele está olhando por mim, mas não tem como negar que a presença dele faz e vai continuar fazendo falta.
Daqui alguns dias eu me formo, e eu nunca esqueço do que certa vez minha mãe disse: - "Seu pai antes de morrer Ana Carolina, disse que acontecesse o que for, era pra eu te formar, e colocar um diploma na sua mão. Assim como ele fez com todos os seus 6 irmãos".